Just over half the world’s population shares a river or lake basin with at least one other country. To sustainably manage those water resources for the health of people, ecosystems and economies, neighboring countries must work together.
However, many countries have been less willing to cooperate in recent years, even to protect a resource as vital as freshwater.
This trend away from multilateralism isn’t unique to water. The world is seeing a decline in the general willingness of countries to jointly solve many interstate, regional and global challenges. It shows as countries, like the U.S., pull out of the global institutions, such as the World Health Organization, and drop their support for global climate goals.
The breakdown in cooperation can have severe consequences. If one country takes more water than agreed upon, and builds dams or pollutes the water, its neighbors and their people, cities, agriculture, energy production and wildlife can suffer. That can ultimately destabilize local communities, deteriorate relations between countries and endanger regional peace and stability.

We conduct research and work with governments and international organizations on environment and water law, policy and governance. The shift we’re seeing away from multilateral cooperation and rules-based order to more nationalistic tendencies, in which a country prioritizes itself to the detriment of all others, is raising concerns about the future.
Thousands of years of water cooperation paid off
More than 4,000 years ago, two Sumerian city-states – Lagash and Umma – were engaged in a fierce war over a strip of fertile land and a canal fed by the Tigris River in what today would be southern Iraq.
The conflict ended in 2550 B.C. with the first known precursor to an international water treaty. The Mesilim Treaty included payments and agreements on collaborative water use. It didn’t hold the peace permanently, but it created a model that lasted.
Conflict still occurs over shared waters; however, since the late 1800s, and particularly since the end of World War II, cooperation has been the dominant interaction between countries in the world’s 313 surface water basins, 468 transboundary aquifers and more than 300 transboundary wetlands.
In Europe, for example, countries have worked together through treaties, data sharing and joint projects to improve water quality, including in the Rhine and Danube rivers.
essenciais sobre espécies invasoras, sobrepesca e outras ameaças à vida marinha
Os humanos dependem do oceano para muitas coisas, incluindo alimento, empregos, recreação e estabilização do clima da Terra. Mas embora os recursos oceânicos possam parecer infinitos, impactos humanos como poluição, sobrepesca e mudanças climáticas estão criando o que o Secretário-Geral da ONU António Guterres chamou de “emergência oceânica“. As mudanças climáticas estão elevando as temperaturas oceânicas a níveis recordes, muitas pescarias estão superexploradas, e resíduos plásticos estão se acumulando no mar profundo.
Estes cinco artigos do arquivo do The Conversation destacam desafios urgentes para a conservação dos oceanos e descrevem o que os pesquisadores estão fazendo para elaborar respostas eficazes.
1. Uma invasão devastadora está se expandindo
Os peixes-leão invasores são predadores agressivos, nativos do Oceano Indo-Pacífico, que se alimentam de peixes menores dos recifes. Eles causaram grandes danos no Caribe e no Golfo do México desde que apareceram pela primeira vez no Atlântico em 1985. Agora, se espalharam para o sul até o Brasil, que abriga muitas espécies de peixes endêmicos raros e está atrasado em sua resposta.
“Como um dos muitos cientistas brasileiros que alertaram repetidamente sobre uma potencial invasão de peixes-leão na última década, estou desanimado por meu país ter perdido a janela para agir cedo”, escreveu o cientista marinho da Charles Darwin University Osmar J. Luiz. “Agora, no entanto, pesquisadores marinhos e comunidades locais estão se mobilizando.”

Foto por Alexander Vasenin. Via Wikicommons. (CC BY-SA 3.0)
Uma estratégia importante de controle foi criar um painel interativo onde qualquer pessoa pode relatar avistamentos de peixes-leão. Outras medidas provavelmente incluirão educação ambiental, capturas organizadas e pesquisas genéticas para identificar populações distintas de peixes-leão e rastrear seus movimentos. Com uma invasão semelhante de peixes-leão ocorrendo no Mediterrâneo, há uma necessidade urgente de respostas eficazes.
2. A mineração no leito marinho representa riscos ecológicos
Um dos recursos potencialmente mais valiosos do oceano ainda não foi explorado – mas isso pode estar prestes a mudar.
Espalhados por grandes zonas do leito oceânico, os nódulos de manganês – pedaços que se parecem com pedras – contêm ricos depósitos de níquel, cobre, cobalto e outros metais que estão em alta demanda para a fabricação de baterias e componentes de energia renovável.
“Um debate acirrado está ocorrendo enquanto uma empresa canadense planeja lançar a primeira operação comercial de mineração em mar profundo no Oceano Pacífico”, alertaram os acadêmicos da Indiana University Scott Shackelford, Christiana Ochoa, David Bosco e Kerry Krutilla.
Menos de 10% do leito marinho foi mapeado detalhadamente, e a maioria das formas de vida descobertas lá nunca foi vista antes. Coletar materiais do fundo do oceano pode prejudicar essas espécies – por exemplo, enterrando-as em sedimentos. “Acreditamos que seria sábio entender melhor esse ecossistema frágil antes de nos apressarmos em minerá-lo”, concluíram os autores.<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”en” dir=”ltr”>What does seabed mining sound like?<br><br>According to new research, a single deep-sea mining site could produce noise extending hundreds of kilometers—impacting marine life far beyond the mine's borders.<a href=”https://t.co/Rts88scIin”>https://t.co/Rts88scIin</a></p>— Pew Environment (@pewenvironment) <a href=”https://twitter.com/pewenvironment/status/1545116502667546630?ref_src=twsrc%5Etfw”>July 7, 2022</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
3. A pesca ilegal é comum e difícil de detectar
A pesca ilegal – capturar muitos peixes ou colher espécies ameaçadas – causa perdas econômicas estimadas em US$ 10 a 25 bilhões anualmente. Também tem sido associada a violações de direitos humanos, como trabalho forçado e tráfico de pessoas. Mas é fácil conduzir essas atividades longe dos olhos no alto mar.
Ao analisar quando e onde os barcos de pesca desligaram seus transponders de localização no mar, pesquisadores acadêmicos e não governamentais mostraram que esses silêncios podem ser um sinal importante.
“Embarcações frequentemente desaparecem nos limites das zonas econômicas exclusivas no alto mar, o que pode ocultar pesca ilegal em locais não autorizados“, escreveu Heather Welch, pesquisadora em dinâmica de ecossistemas da Universidade da Califórnia, Santa Cruz.
Os navios também podem desativar seus transponders para evitar piratas ou não atrair concorrentes para locais de pesca ricos, então torná-lo ilegal desligar seus sinais não é uma estratégia prática. Mas mais análises de onde os barcos desaparecem podem ajudar os governos a direcionar inspeções e patrulhas, reduzindo crimes no mar.

4. Cientistas estão projetando uma ‘internet do oceano’
Assim como há inúmeras formas de vida no oceano ainda a serem descobertas, também há muitas perguntas sem resposta sobre seus processos físicos. Por exemplo, os cientistas sabem que o oceano remove carbono da atmosfera e o transfere para águas profundas, onde pode permanecer armazenado por longos períodos. Mas eles não sabem como mudanças biológicas e químicas afetam esse processo de ciclagem de carbono.
Cientistas da Instituição Oceanográfica Woods Hole em Massachusetts estão projetando um sistema de monitoramento chamado Ocean Vital Signs Network que poderia permitir testar estratégias para armazenar mais carbono no oceano e acompanhar seu funcionamento. Eles imaginam “uma grande rede de boias e sensores que fornece olhos 4D nos oceanos – a quarta dimensão sendo o tempo – que estão sempre ligados, sempre conectados para monitorar esses processos de ciclagem de carbono e a saúde do oceano”, escreveu o diretor da WHOI Peter de Menocal, um geólogo marinho e paleoclimatologista.
A rede incluiria planadores inteligentes e veículos autônomos que poderiam coletar dados e depois ancorar, recarregar e enviá-los. Também usaria sensores e transceptores acústicos para monitorar áreas escuras e ocultas do oceano onde o carbono é armazenado. “Esta rede torna possível a observação para tomar decisões que afetarão as gerações futuras”, escreveu de Menocal.
5. O lixo plástico no oceano tem uma mensagem para os humanos
Nas últimas décadas, a poluição por plástico se tornou uma das crises ambientais mais difundidas do mundo. Todos os anos, milhões de toneladas de lixo plástico acabam no oceano, matando criaturas marinhas, sufocando ecossistemas e ameaçando a saúde humana.
A professora de arte da Georgia State University Pam Longobardi cresceu em Nova Jersey, onde seu pai trazia para casa bugigangas plásticas de seu trabalho na empresa química Union Carbide. Hoje, Longobardi coleta resíduos plásticos de litorais ao redor do mundo e os transforma em instalações em grande escala que são tanto chamativas quanto alarmantes.
“Vejo o plástico como um material zumbi que assombra o oceano“, escreveu Longobardi. “Estou interessada no plástico oceânico em particular pelo que ele revela sobre nós como humanos em uma cultura global, e sobre o oceano como um espaço cultural e um gigantesco motor dinâmico de vida e mudança. Porque o plástico oceânico mostra visivelmente as tentativas da natureza de reabsorvê-lo e regurgitá-lo, ele tem histórias profundas para contar.”
Texto traduzido do artigo Protecting the ocean: 5 essential reads on invasive species, overfishing and other threats to sea life, de Jennifer Weeks publicado por The Conversation sob a licença Creative Commons Attribution 3.0. Leia o original em: The Conversation.
Restrição de conteúdo
Desativar restriçõesMarque esta caixa se você deseja forçar o conteúdo a ser público, independentemente de quaisquer regras de restrição que possam ser aplicadas agora ou no futuro.
Plano | Acessível | |
---|---|---|
Este conteúdo pode ser visto por todos os visitantes. Adicione uma regra para restringir apenas para membros. | ||
Precisa adicionar ou editar um plano? Gerenciar Planos de Associação
Mensagem de Restrição Personalizada
Usar mensagem personalizadaMarque esta caixa se você deseja personalizar a mensagem restrita ao conteúdo para este conteúdo.
Inserir tabela de conteúdos (índice). | |
Rótulo do cabeçalho | Por exemplo: Conteúdo, Tabela de conteúdos, Conteúdo da página |
Posição |
Escolha onde deseja exibir a tabela de conteúdos. | |
Aparência: | OBSERVAÇÃO:O uso das opções de aparência abaixo substituirá as configurações globais de aparência. |
---|---|
Alinhamento |
Avançado: | OBSERVAÇÃO:Usar as opções avançadas abaixo substituirá as configurações avançadas globais. |
---|---|
Títulos: | Título 1 (h1) Título 2 (h2) Título 3 (H3) Título 4 (h4) Título 5 (h5) Título 6 (h6) Selecione o título a ser considerado ao gerar a tabela de conteúdos. Desmarcar um título o exclui. |
Visão inicial | Inicialmente, ocultar a tabela de conteúdos. |
Ocultar contador | Não mostrar contadores para a tabela de conteúdos. |
Títulos alternativos | Especifique a string de cabeçalho alternativo para a tabela de conteúdos. Adicione o cabeçalho a ser substituído e o cabeçalho alternativo em uma única linha, separados por um caractere de barra vertical <code>|</code>. Coloque cada cabeçalho original e alternativo em sua própria linha. |
Exemplos:Nível [1.1]|Cabeçalho alternativo do TOC Substitui o nível [1.1] na tabela de conteúdo pelo cabeçalho alternativo do TOC.Observação:Isso diferencia maiúsculas de minúsculas. | |
Excluir títulos | Especifique os títulos a serem excluídos da tabela de conteúdos. Separe vários títulos com um pipe <code>|</code>. Use um asterisco <code>*</code> como curinga para corresponder a outros textos. |
Exemplos:Fruta* Ignore os títulos que começam com “Fruta”.*Dieta de frutas* Ignore títulos que contenham “Dieta de frutas” em algum lugar do título.Macieira|Laranjas|Bananas amarelas Ignore os títulos que sejam exatamente “Macieira”, “Laranjas” ou “Bananas amarelas”.Observação: Isso não diferencia maiúsculas de minúsculas. |
Having cooperative processes in place also helps when disagreements arise. In Southeast Asia, negotiations and technical exchanges between countries that share the Mekong River have helped to ease tensions over the construction of dams in Laos.
Unilateralism is rising
Despite the proven benefits from cooperating over water resources, we’re seeing a troubling trend: Countries are increasingly taking actions that undermine water cooperation.
Even in the Columbia River Basin, often considered a model of cross-border cooperation, the status of an updated treaty between the U.S. and Canada is in question after the Trump administration paused talks in March 2025.
Since 1964, the U.S. has paid Canada to control the river’s flow to prevent flooding and to serve U.S. hydropower plants. The updated deal has been agreed to in principle, but is not signed. That’s raising questions about what will happen if the interim agreements expire in 2027 before the new treaty comes into force.
Another example is in the Zambezi River Basin in southern Africa, where countries increasingly disregard agreements to notify one another before building projects that will affect the water flow. Similar behavior happens in the Nile and Aral Sea regions, among others.
As unilateral actions over shared water resources become more frequent, the willingness of governments to enter into agreements and establish joint institutions to guide that cooperation is declining. The rate of establishing multilateral agreements has significantly slowed since the 2010s. Only around 10 agreements have been signed since 2020, and only two joint institutions have been established. A large proportion of basins have no agreements or institutions at all.
The few recent attempts to establish cooperative mechanisms have stalled or failed. The formal establishment of an organization to manage Lake Kivu and the Ruzizi River basin, shared by Congo, Rwanda and Burundi, was never formally ratified by its member countries. That left the once-promising organization a zombie.
Even when institutions already exist, some governments are withdrawing from them. But moves made for short-term gain can have long-term repercussions.
An example involves the Aral Sea, which has shrunk dramatically since the 1960s due to a combination of water demand for cotton crops and climate change drying the region.
The International Fund for Saving the Aral Sea, IFAS, was created in 1993 by five countries to support projects designed to ensure water use remains possible along its rivers. However, in 2016, Kyrgyzstan froze its membership, arguing that the organization wasn’t taking Kyrgyzstan’s national interests into account. Kyrgyzstan contributes about 25% of water flowing into the region. Its frozen participation limits IFAS’ effectiveness.

Similarly, Egypt and Sudan froze their participation in the Nile Basin Initiative in 2010 over a cooperative agreement that they saw as violating their historical water rights – established in colonial 1929 and 1959 agreements – in favor of governance centered on “equitable water allocations.” While Sudan resumed participation in the Nile Basin Initiative in 2012, Egypt’s participation remains frozen.
Erosion of multilateralism
The changes we’re seeing with water agreements and institutions reflect a broader decline in countries’ willingness to address shared problems through multilateral cooperation — a trend that seems to be rapidly increasing.
In the United States, the Trump administration is pursuing expansionist foreign policies and protectionist trade policies. The administration has also publicly wavered on the U.S. commitment to NATO and announced it was leaving the World Health Organization.
Argentina also announced it would withdraw from the WHO. Mali, Burkina Faso and Niger have withdrawn from the Economic Community of West African States, which promotes economic and political cooperation in the region.
The environment has been particularly affected by this trend. The U.S. move to withdraw from the Paris climate agreement and the difficulty of reaching a global plastics treaty also reflect the growing difficulty in reaching cooperative solutions to benefit future generations.
Harm to ecosystems, people and countries
As climate change shrinks freshwater resources, and growing populations lead to overexploitation of water supplies, countries will increasingly need multilateral cooperation to avoid conflict.
These agreements and institutions provide forums for communication and cooperation. Losing them can lead to less well-governed water resources, declining environmental, economic and health benefits, and increasing conflict.
Lake Chad is a cautionary example. The Lake Chad Basin Commission was established in 1964 by Cameroon, Chad, Niger and Nigeria to oversee its water and other natural resources and coordinate projects related to the lake. But the countries never fully committed to cooperating.
Since then, the lake has shrunk by around 90%, which has increased poverty by reducing people’s access to vital water resources to support their livelihoods. And that has created optimal conditions for terrorist group Boko Haram’s violent insurgency to succeed in recruiting young men who had limited livelihood options left.
We believe this decline in countries’ commitment to multilateral cooperation should be a wake-up call for everyone. If the world’s most precious resource is not managed cooperatively and sustainably across international boundaries, more than just water is at risk.
Text of Bradley J. Cardinale, Emmett Duffy e Rod Schoonover published on The Conversation under the license of Creative Commons Attribution 3.0. Read the original in: The Conversation.